Interessante ler Caetano falar da nossa imprensa entranhada na oligarquia e de sua preferência pela herança de Getúlio em detrimento do udenismo. O bom dos microfones amplificados de pessoas como Caetano é que o óbvio estridente não-dito passa a ser dito. E sem lugar-comum.
Nem sempre precisamos concordar com ele. Mas é bom ser convidado a ver através de sua perspectiva.
A arena pública é realmente importante. Mas nem sempre no Brasil ela é arejada. Aliás, quase sempre é sufocada pelos golpes midiáticos usuais. O falar de tanta coisa se falar de nada. Do essencial. Da natureza oligárquica da nossa sociedade. Do fato de que os 0,001% da população, as 5.000 famílias que controlam 40% do PIB do Brasil se conhecerem, se articularem bem e organizarem para que tudo continue como está. Para que as mudanças que ocorrem no Brasil não afetem o fato de que este país continental funciona em função dos interesses deles.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
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