Na minha linha de reforma agrária qualquer brasileiro que quiser tem direito a um naco de terra deste país - já que a maior parte dela é pública, pertence a nós, mas foi usurpada e concentrada por alguns particulares. Depois decidimos as cláusulas obrigatórias, como replantar árvores, manter os mananciais limpos, ou seja, respeitar o antigo código florestal, não este aprovado pela Bancada Ruralista, assessorada pelo PCdoB.
Aliás, os movimentos de luta pela terra no Brasil, como o MST, com suas ocupações e protestos só fazem: denunciam essas vilezas travestidas com títulos, geralmente falsificados, de propriedade privada desde 1850.
Os que provarem a titulação legítima, poderão manter parte das suas glebas, Claro. Mas não tudo porque propriedade de 200 mil hectares e crime de lesa-pátria por definição. Ninguém pode ser proprietário absoluto de uma terra desse tamanho.
A terra pertence à Nação. Ao povo brasileiro que tem sempre uma mistura de quem chegou por aqui com quem já estava por aqui e foi se virando como pode até hoje.
O que eu não entendo é porque esta crítica não cola..
Quando ficou justo neste país roubar terras dos que nela trabalhavam ou simplesmente viviam, quando, por azar, estavam no caminho das estradas de rodagem que foram se abrindo, como a BR-101 em Parati e Angra?
A verdade é que tendo seu porquinho, a vaquinha, árvores frutíferas e autonomia para plantar o que quiser e trabalhar quando quiser, vai ser mais difícil topar se explorado por aí.
Por enquanto, já dá para exercitar nossa veia agrícola adormecida a partir dessa autonomia para com as ervas fundamentais para a nossa cozinha.
Escrevi isso por conta do 22 de abril. Dia que os portugueses aportaram por estas terras, como missionários da Ordem de Cristo.
E aqui, em se plantando, tudo dá!
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