quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Delinquencia empresarial e eleições


Formas de delinqüência empresarial: A Oi te obriga a comprar um serviço para configurar teu novo modem, já que o último queimou. Custa 9 pilas por mês. Vc pergunta como faz para cancelar. A moça te diz: é só ligar cancelando. Aí, quando vc segue o prometido, vc tem que ligar três vezes, porque a primeira caiu, na segunda, o sujeito te orienta errado, na terceira, vc fica horas para conseguir um número, depois de passar por três atendentes. E ainda por cima tem que escutar o “Eduardo” dizendo que a Oi ganhou algum prêmio reconhecendo “excelência no atendimento”. Se a “Oi” ganha prêmio disso, como devem ser as outras três companhias que detém monopólio de telefonia no Brasil?
Quem é que nos protege da delinqüência empresarial?
Outro exemplo de delinqüência empresarial? Tente mudar uma passagem de milhagens pela TAM... Eles dizem que pode ser por telefone. Depois de vc sofrer por algumas horas e dias no telefone, perdendo senha, ganhando senha, gravando as falas do “multiplus”...... vc decide ir ao aeroporto. Lá, enfim, um funcionário da empresa informa que de fato, mesmo, só nas lojas da TAM é que vc consegue mudar um vôo.
Eles todos te tratam como M.... e vc está simplesmente dando dinheiro a eles constantemente.
E as empreiteiras? Delinquencia empresarial monopolista. Perto de umas cinco grandes detém monopólio de todas as grandes obras do Brasil. Agora, podem se dar ao luxo de diversificar os negócios. A Odebrecht está no Maracanã e no Aeroporto do Galeão. Sabe quantas vcs a gente pagou por obras nestes dois lugares para agora eles aumentarem os preços das tarifas e ganharem uma boa grana em cima da gente??? Faça as contas.
Com elas todos os políticos do Brasil tornam-se milionários de uma hora para outra. Vale a pena checar a evolução do patrimônio dos deputados eleitos no Tribunal Eleitoral. É chocante. Como disse Regina Bruno hoje em palestra no CPDA, há centenas deles no Congresso Nacional que são milionários. A Kátia Abreu tinha um patrimônio de 400 mil e agora está nos 4 milhões. Assim, tá bom. Agora, se alguns acham que com o Aécio essa roubalheira vai terminar, doce ilusão. Ao que parece um parente dele controla um dos consórcios mais lucrativos aqui do Rio de Janeiro. Adivinhe o quê? O trenzinho que vai ao Corcovado. A família deles está há anos aproveitando esses grandes nacos econômicos que o poder costuma dar no Brasil. E além do quê, não fosse um X-9 da Siemens e um processo rolando na Suíça, não saberíamos que o metrô de São Paulo foi construindo na base de inúmeras caixinhas ao PSDB.

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