sexta-feira, 27 de abril de 2012

Primeiro de Maio de luta por uma política de transportes democrática e participativa

Data histórica da luta dos trabalhadores, o Primeiro de Maio transformou-se nos últimos anos em um feriado anódino onde as grandes Centrais Sindicais brasileiras promovem festas, shows e sorteios deixando de promover os debates sobre os problemas que atingem o conjunto dos cidadãos, principalmente os trabalhadores. Uma das questões centrais que atinge o cotidiano de todos os moradores de uma grande metrópole como o Rio de Janeiro é justamente o transporte público. Por esta razão o FÓRUM DE MOBILIDADE URBANA DO RIO DE JANEIRO resolveu aproveitar a data e a festa para o trabalhador organizada na Quinta da Boa Vista para divulgar os graves problemas que cercam o conjunto dos serviços de transporte público da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Afinal, a maioria dos trabalhadores perde no mínimo 4h por dia no transporte entre a casa e o trabalho, o que significa três dias por mês comprometidos em congestionamentos, ônibus, metrôs e trens lotados. Aqui, como na grande maioria das metrópoles brasileiras, o transporte público é caro e ruim. Estes serviços estão em sua maioria nas mãos de concessionárias privadas que oferecem um serviço inseguro e de péssima qualidade. A luta pelo retorno do Bonde de Santa Teresa popular e aberto é parte dessa questão que aflinge toda esta cidade. Por esta razão a Amast convida a todos para aparecer na Quinta da Boa Vista neste Primeiro de Maio, contribuindo para congregar mais pessoas em torno da luta por um transporte público de qualidade. A Amast participa do Fórum de Mobilidade Urbana, que se reúne todas 6º feiras no Clube de Engenharia, na Av. Rio Branco, 124/21º, e convida a todos para comparecer a esta reunião e agregar-se com sua indignação com outras associações e movimentos sociais do Rio de Janeiro. Sua participação é muito importante para que a sociedade seja ouvida e respeitada nas decisões sobre os transportes que hoje são tomadas apenas pelos governos e empresas do setor, sem PARTICIPAÇÃO POPULAR.

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