Os olhares expressam gerações. Creio que um pouco do que foi a caminhada da humanidade está sempre no fundo do olhar das nossas crianças. Hoje vi um renomado cientista brasileiro, com nome estrangeiro, olho azul, reivindicar uma posição para o Brasil que a maioria dos brasileiros nem se empenha em construir. É que isso se constrói na vizinhança, no bairro, nos costumes comuns. Mas uma história feita na rapinagem, que sempre descartou grandes contigentes de sua população dos benefícios de suas enormes riquezas comuns, não tem muita experiência com a generosidade que pensa em projetos futuros.
Um olhar de um menino de rua, endurecido, que precisa se safar, é totalmente diferente do olhar de uma criança protegida por seus pais. Rompeu-se um elo. E fomos todos no ralo disso.
E pensar que "menino de rua" é produto da Lei do "Ventre Livre".
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
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